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O Regicídio de 1908

por Blog Real, em 28.08.20

1 de Fevereiro de 1908:

No dia 1 de Fevereiro de 1908, o Infante D.Manuel perdeu o seu pai, o Rei D.Carlos I, e o seu irmão, o Príncipe Real Luís Filipe, que foram assassinados pelos republicanos.

O Rei, a Rainha e o Príncipe Real encontravam-se então em Vila Viçosa, no Alentejo, onde costumavam passar uma temporada de caça no inverno. O infante D. Manuel havia regressado dias antes, por causa dos seus estudos como aspirante na marinha. Os acontecimentos acima descritos levaram D. Carlos a antecipar o regresso a Lisboa, tomando o comboio, na estação de Vila Viçosa, na manhã do dia 1 de Fevereiro. Com cuidado para que a sua já preocupada mãe não se apercebesse, o Príncipe real arma-se com o seu revólver de oficial do exército. Durante o caminho o comboio sofre um ligeiro descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. Isto provocou um atraso de quase uma hora. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor "D. Luís", com destino ao Terreiro do Paço, em Lisboa, onde desembarcaram, na Estação Fluvial Sul e Sueste, por volta das 5 horas da tarde, onde eram esperados por vários membros do governo, incluindo João Franco, além dos infantes D. Manuel e D. Afonso, o irmão do rei.

Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circulava junto ao lado ocidental da praça ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio. Um homem de barbas, passada a carruagem, dirige-se para o meio da rua, leva à cara a carabina que tinha escondida sob a sua capa, põe o joelho no chão e faz pontaria. O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente. Começa a fuzilaria: outros atiradores, em diversos pontos da praça, atiram sobre a carruagem, que fica crivada de balas.

Os populares desatam a correr em pânico. O condutor, Bento Caparica, é atingido numa mão. Com uma precisão e um sangue frio mortais, o primeiro atirador, mais tarde identificado como Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército, volta a disparar. O seu segundo tiro vara o ombro do rei, cujo corpo descai para a direita, ficando de costas para o lado esquerdo da carruagem. Aproveitando isto, surge a correr de debaixo das arcadas um segundo regicida, Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de escândalo, que pondo o pé sobre o estribo da carruagem, se ergue à altura dos passageiros e dispara sobre o rei já tombado.

A rainha, já de pé, fustiga-o com a única arma de que dispunha: um ramo de flores, gritando “Infames! Infames!” O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no peito. A bala, de pequeno calibre, não penetra o esterno (segundo outros relatos, atravessa-lhe um pulmão, mas não era uma ferida mortal) e o Príncipe, sem hesitar, aproveitando porventura a distracção fornecida pela actuação inesperada da rainha sua mãe, desfecha quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem. Mas ao levantar-se D. Luís Filipe fica na linha de tiro e o assassino da carabina atira a matar: uma bala de grosso calibre atinge-o na face esquerda, saindo pela nuca. D. Manuel vê o seu irmão já tombado e tenta estancar-lhe o sangue com um lenço, que logo fica ensopado.

A fuzilaria continua. Dª Amélia permanece de pé, gritando por ajuda. Buíça volta a fazer pontaria (sobre o infante? sobre a rainha?) mas é impedido de disparar sobre a carruagem pela intervenção de Henrique da Silva Valente, simples soldado de Infantaria 12, que passava no local, e que se lança sobre ele de mãos nuas. Na breve luta que se segue o soldado é atingido numa perna, mas a sua intervenção é providencial. Tendo voltado o seu cavalo, o oficial Francisco Figueira carrega primeiro sobre o Costa, que ferido pelo príncipe é atingido por um golpe de sabre e preso pela polícia, e de seguida dirige-se a Buíça. Este ainda o consegue atingir numa perna com a sua última bala e tenta fugir, mas Figueira alcança-o e imobiliza-o com uma estocada.

Com os regicidas imobilizados, o zelo excessivo dos polícias presentes levou a que acabassem abatidos no local, o que dificultou as posteriores investigações sobre o atentado. Segundo alguns relatos, Alfredo Costa já estaria moribundo, mas sabe-se que Manuel Buíça, mesmo ferido, resistiu à sua apreensão pela polícia. Também vítima da polícia foi um transeunte inocente, Sabino Costa, empregado de ourivesaria e monárquico, provavelmente confundido com outro regicida oculto na multidão. De facto, o condutor, a golpes de chicote, fez arrancar a carruagem, virando a esquina para a rua do Arsenal, procurando aí refúgio. É nessa altura que um atirador desconhecido ainda consegue atingir D. Manuel num braço (segundo outras versões, o tiro de raspão atingiu-o ainda antes de a carruagem virar para a rua do Arsenal, mas esse tiro já não podia partir dos dois regicidas mencionados, já a braços com a polícia). A carruagem entra no Arsenal da Marinha, onde se verifica o óbito do Rei e o do Herdeiro do Trono. Quando o Infante D. Afonso, que havia começado a correr desde o seu carro no fim do cortejo, chegou ao Arsenal, teve como primeiro instinto acusar João Franco como responsável pela tragédia.

A mãe de D. Carlos, a rainha D. Maria Pia, foi chamada ao Arsenal, onde encontrando-se com D. Amélia lhe diz desolada: “Mataram-me o meu filho.”, ao que esta respondeu: “E o meu também”.

Julgando que se tratava de um novo golpe de estado, a população de Lisboa refugia-se nas suas casas e a cidade fica deserta. Mas as tropas permanecem nos quartéis e a situação permanece calma: o atentado não foi um sinal para o golpe, que já havia sido frustrado, antes o acto de quem ainda tinha armas na mão, porventura influenciados pela repressão que se previa da parte do governo. À noite as rainhas e o novo rei foram escoltados para o palácio das Necessidades, pois temia-se novo atentado. Depois veio a tarefa macabra de levar os corpos para o palácio, o que foi feito sentando-os em duas carruagens, como se fossem vivos, a cabeça de D. Luís Filipe tombando sobre o ombro do seu tio, o infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto, agora o novo Príncipe Real. Não foram efectuadas autópsias, sendo os corpos embalsamados sob a supervisão do médico da Casa Real, Tomás de Melo Breyner, tarefa penosa não só pela proximidade às vitimas como também pelo estrago feito pelas balas.

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3 comentários

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De Joao a 02.07.2021 às 23:24

Porquê é que o Herédia, Costa e outros não foram presos ?

Os cabecilhas mais radicais tinham depois a incumbência de contactar os assassinos para executarem o atentado, que culminou com a morte do rei e de seu filho o príncipe real.

O primeiro encontro da conspiração, foi levado a cabo por alguns membros do partido republicano que tinham aderido aos ideais da Carbonária, em que Francisco Herédia (Visconde da Ribeira Brava) era um membro influente, e iria ter um papel aliciador na execução do regicídio, com a agravante de ser um nobre titulado pelo pai e avô de quem ele e seus cúmplices iam intentar contra as suas vidas.


Francisco Herédia

Francisco Herédia era um conhecido espadachim, cujo título de Visconde em princípio se destinava ao seu pai, tendo este pedido ao rei Dom Luís I que o entregasse ao filho, que viria mais tarde a ser um dos principais mandantes da conjura.

Para que os portugueses saibam a história, Francisco Herédia o principal conspirador do fim de quase 800 anos de monarquia em Portugal, é o bisavô de Isabel Herédia que é casada com um pretendente à coroa de Portugal.

Mais tarde veio ao conhecimento público que o Visconde da Ribeira Brava (Francisco Herédia), terá inclusive facultado a sua casa para as primeiras reuniões da conjura, e fornecido as armas para a execução do crime, pelo qual esperou pacientemente no café Martinho da Arcada o desenrolar dos acontecimentos, que dois anos mais tarde ditariam o fim da monarquia em Portugal.

Note-se que o príncipe Dom Manuel também estava na mira dos assassinos, e, só foi poupado porque tinha regressado dias antes de Vila Viçosa, para dar cumprimento a deveres escolares.

Como é do conhecimento dos portugueses, existiram várias tentativas de reposição da monarquia após Dom Manuel II ter seguido para o exílio, com levantamentos no Norte, que culminaram com a tentativa final em Monsanto onde seria arriada a última bandeira monárquica portuguesa.

Talvez seja tempo de ser lançado um movimento de cidadania, que em princípio não será no sentido de voltarmos à monarquia, porque os portugueses foram deseducados nesse sentido, mas para elevar a auto-estima dos portugueses para que tenham orgulho na sua história; e que o seu conhecimento seja útil para os jovens de hoje e as futuras gerações.

As principais figuras que planearam o regicídio foram António José de Almeida, Luz de Almeida (patrono e Grão-Mestre da Carbonaria) e Afonso Costa (advogado) que foi chamado para dirigir a revolta.


Afonso Costa

Do partido republicano juntaram-se aos revoltosos, José Maria de Alpoim e Francisco Herédia (Visconde da Ribeira Brava ) que foi o braço direito de Alpoim.


José Maria Alpoim

As armas utilizadas no atentado, foram uma Browning nº 349-432 utilizada por Alfredo Costa e a Winchester nº 2137 por Manuel Buíça, que terão sido encomendadas e pagas por Francisco Herédia a Gonçalo Heitor Ferreira (armeiro) e membro da Carbonária.


OBS: Às memórias de Suas Altezas Reais Rei Dom Carlos I, Dom Luís Filipe Príncipe da Beira, e Dom Manuel II último Rei de Portugal e também o último Duque de Bragança, porque este título está reservado ao Rei de Portugal, e o lugar está vacante há 110 anos.

Como nota: Dom Manuel II recusou várias vezes voltar a ser Rei pela força das armas, pelo que nunca esteve envolvido em qualquer tentativa nesse sentido, sendo por isso, que todas elas foram abortadas.

João
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De Joao a 02.07.2021 às 23:42

A verdade sempre vem ao de cima, de onde vem a casa de Savoie e Hohenzollern ? qual o sobrenome destas casas ?

Savoie ou Dauphin de Viennois deram acesso à esposa de D. Afonso Henriques, o tio de deste rei era rei Conrad da Alemanha e tinha um sobrenome igual a Savoie, igual a Radulfus de Habsburg e daqui nasceu a minha linhagem, fomos Imperatores e Reis desde 1218, provas:« Genealogiae Rudolphi I. Romanorum Imperator primam lucem afpexit A. 1218.»

Com passar de gerações veio dar ao Joannem IV de Bragantiam provas: « Philippi II. qui armis regno potitus eft,nepote)Lufitani regiminis Caftellani pertaefi , defcifcentes, Johannem Bragantiæ Ducem , Theodofii filium »

E isto continua e dentro destes Reis, existe um sobrenome, aparece na Alemanha uma das propriedades de D. João V provas: «GuIMARANES, Latein. Vimario nicht weit von Braga, ist ein Herzogth ; Hohenthal in iis quac super ex rein comitiis Saxonicis »

Eu sou Rei, porque contenho o mesmo ADN que os meus antepassados, o mesmo sangue.

Eu observo vos a todos, o que andam a fazer, não mintam, eu tenho a minha linhagem em latim com o meu sobrenome.

João
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De Joao a 02.07.2021 às 23:49

Eu guardo tudo o que andam a fazer, a Justiça ainda não foi feita, contra os meus, eu aguardo pacientemente, os Turcos Duarte Pio e outros de Orleans e Bourbons, são todos turcos e quando eu tiver a minha Monarquia de volta, eu vou fazer a minha Justiça.

Todos os iluminados portugueses que estiverem com o Turco, os 3999 iluminados, vão daqui para fora, podem ir para a Turquia e ai podem eleger o vosso bastardo.

Todas essas famílias, lhes serão riscados os nomes, passam a estrangeiros e como já foi aplicado a lei de banimento de 1834, foi incluir todas essas famílias portugueses que são todos Traidores à Coroa Portuguesa.


Tenho dito.

João

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